Santa Lúcia: atendimento tem avaliação positiva dos moradores
O PSF Eugênio José Bocchi, localizado no bairro Santa Lúcia, possui uma população de 4.300 pessoas cadastradas e chega a ter em média 750 consultas por mês marcadas. As outras áreas atendidas pelo posto são Aroeiro, Mezzomo e Baraúna.
A avaliação da população tem sido positiva, principalmente pela organização dos atendimentos e a promoção de atividades no bairro, como o clube de mães, caminhada da terceira idade e grupo de jovens.
A enfermeira do posto, que trabalha no local há sete anos, Ângela Bonzanini, explica que o procedimento de consultas com hora marcada melhorou o fluxo de pessoas. “Agora temos os atendimentos emergenciais na primeira hora do período de trabalho e depois as pessoas são atendidas de acordo com o horário estipulado na visita anterior”, conta. Segundo ela, a burocracia diminuiu devido à entrega dos exames nas casas das pessoas pelas Agentes Comunitárias de Saúde (ACS), sobrando mais tempo para as consultas.

Para que não ocorra superlotação, o posto atende apenas a área geográfica destinada pelo Ministério da Saúde
Para Suellen de Fátima Souza, de 21 anos, que mora no bairro há 6, o atendimento é satisfatório, principalmente ao se comparar com o CAS de Oficinas, que ela visita regularmente. “Minha filha precisa de acompanhamento semanal e é possível ver diferença entre o postinho e o CAS. Aqui eles já conhecem a condição dela e lá eu tenho que explicar todas as vezes pra um médico diferente”, explica.
Valsuele de Almeida, de 19 anos, mudou para o bairro apenas três meses atrás, mas já nota que o postinho se preocupa com os pacientes. “Sou de Jaguariaíva e lá os resultados dos exames demoravam muito. Além disso, as consultas eram mais rápidas, como se fossem um protocolo ao invés de uma conversa”, diz.
O médico do PSF, Marcelo Maravieski, garante que o atendimento de qualidade se dá não apenas pelo empenho coletivo dos funcionários, mas também pelas boas condições de trabalho. “O nosso posto auxilia exatamente a área e o número de pessoas que está destinado a atender. Caso contrário, haverá superlotação e a qualidade do atendimento será insuficiente”, afirma. Segundo ele, por causa do crescimento das áreas demográficas, se faz necessária a construção de novos postos em alguns bairros para que todos recebam o tratamento adequado.
Por causa da qualidade do atendimento, não é raro receber pacientes que não moram na área do posto da Santa Lúcia. Helena Zelli Ávila Luz, de 60 anos, mora em Ipiranga e precisa de exames e encaminhamento ao cardiologista. “Como minha filha mora no bairro, aproveitei fazer a consulta aqui, pois a minha cidade não possui especialistas ou muito recurso”, conta. Mas a enfermeira Ângela destaca que o procedimento tomado pelo postinho é atender o paciente na primeira visita, e depois encaminhar para o PSF da região que a pessoa mora, para que não haja superlotação.
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